Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), anunciou na última sexta-feira (22), que irá implementar a política de ‘Tarifa Zero’ no transporte público municipal, o que segundo ele, reduzirá o valor do preço da passagem para R$ 1 real.

A revelação ocorreu durante o lançamento do Programa Prato Cheio, que terá parceria do governo federal através do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

“Eu estou dedicado com toda a minha equipe para lançar em brevíssimo espaço de tempo o Tarifa Zero no transporte coletivo da nossa Capital, trazendo a R$ 1 real a tarifa do transporte. Queremos lançar em breve com o apoio da Câmara de Vereadores de Cuiabá”, disse.  

O estudo para a implementação da política está sendo liderada pela Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), e busca uma parceria com o setor privado da capital.  

A tarifa zero é uma política pública que prevê o uso do transporte público sem cobrança de tarifa do usuário final. Nesse modelo, o sistema é financiado pelo orçamento do município, com fontes de recursos que variam, a partir do desenho adotado por cada cidade.  

De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), até abril deste ano, pelo menos 67 cidades brasileiras já tem como política local a tarifa zero.  Em sua grande maioria, são cidades médias e pequenas, que tem uma população entre 3 mil a mais de 300 mil habitantes. Há outras cidades que também adotam o modelo de maneira parcial, ou seja, em dias da semana.  

Caso Cuiabá apresente e aprove o projeto, poderá ser a primeira capital do país a adotar a política de tarifa zero, um debate que se iniciou no país e ganhou força a partir de 2000.  

Além de Cuiabá, as capitais São Paulo, Fortaleza e Palmas, também estudam aderir o sistema de tarifa zero.

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